São Paulo, domingo, 27 de abril de 1997
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Ibama terá conselho regulador

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Ibama vai montar um conselho para monitorar as concessões para a exploração de madeira na região amazônica. O conselho vai funcionar como um órgão regulador nas flonas.
Este conselho será composto por órgãos estaduais, ONGs (organizações não-governamentais), universidades e órgãos federais, como a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).
O prazo das concessões ainda não está definido pelo Ibama. A princípio, o ciclo de corte (que é o período que a área explorada leva para estar de novo pronta para o corte) na Amazônia é de 30 anos, o que fixaria a concessão por esse prazo.
Numa área como a de Tapajós, por exemplo, as madeireiras poderiam explorar até mil hectares por ano.
Ecoturismo
O Ibama organiza a exploração comunitária em outras três florestas nacionais da região. Nesses casos, a atividade da comunidade não será a extração da madeira.
Em Saracá-Taquera (PA), a exploração prevista é de castanha. Em Caxiuanã (PA) será de palmito. Em Purus (AM), produtos medicinais e castanha.
Outro objetivo do Ibama é preparar as flonas para o ecoturismo. "Os Estados Unidos têm florestas nacionais com áreas de ski", disse Arimatéa.
A Floresta Nacional de Canela (RS) tem um programa de visitação turística, a exemplo do que acontece nos parques nacionais.
"Mas sem dúvida a madeira é o produto que tem resposta mais imediata", completou Arimatéa.

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