São Paulo, domingo, 27 de abril de 1997
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Fábrica deve estar preparada

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Agregar um produto de qualidade com um personagem certo pode transformar uma pequena ou média empresa em uma grande concorrente no seu segmento.
Segundo Marcos Saraiva, da Marcas, os royalties pagos para usar um personagem, que vai de 5% a 10% do faturamento das vendas, só é repassado ao agente depois da venda do produto.
"É muito mais barato para uma empresa pequena se lançar no mercado com um personagem famoso do que fazer o próprio trabalho de divulgação", afirma.
Para Celso Rafael, da Character, além de escolher um personagem que se encaixe ao produto, o empresário deve ajustar toda a estrutura interna da empresa para trabalhar com esse lançamento.
Segundo Rafael, o personagem só ajuda a alavancar as vendas. A empresa precisa atingir um número expressivo de pontos-de-vendas, expor esses produtos de forma bem visível, não deixar o produto faltar no mercado e acreditar no sucesso do personagem, promovendo o produto.
Para Carlos Takeo Tomita, diretor da Alien, o fabricante precisa ter bom preço, um produto de qualidade e fazer um trabalho forte em divulgação.
"Com isso, consegue obter sucesso de vendas de um produto associado a um personagem e a um bom sistema de distribuição."
Tomita alerta que um produto licenciado não pode ter preço alto. "Ele não vai vender o esperado e vai frustrar o licenciado."

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