São Paulo, sexta-feira, 2 de maio de 1997
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Beleza e eficiência se uniram no campo e na TV

MARCOS AUGUSTO GONÇALVES
EDITOR DE DOMINGO

Foi um espetáculo: visões aéreas inusitadas, closes, câmera acompanhando os bandeirinhas, repetições de jogadas dos mais diversos ângulos. Quem imaginava que a TV européia fosse o top de linha das transmissões de futebol errou.
Os-americanos não são do ramo futebolístico, mas são os melhores em imagem e informação. Sabem valorizar um grande espetáculo.
Deram um show à altura do futebol apresentado pela seleção contra o México -futebol de fintas e tabelinhas, que desmoraliza aqueles que decretaram, em 94, a morte da beleza e o triunfo da eficiência.
Beleza e eficiência andaram juntas no campo e na transmissão. Houve, é verdade, pequenos deslizes em inserções que se alongavam sobre o jogo já reiniciado. E Ronaldinho monopolizou os destaques. É o garoto da Nike e -fato irresistível na cultura americana- o "number one" do mundo.
É de se esperar que a Globo, que baixou a bola do jogo (os organizadores não mudaram o horário, como ela está acostumada), tenha visto o show.
E que dele possa tirar proveito para o Brasileiro.

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