São Paulo, terça-feira, 13 de maio de 1997 |
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Viola deixa dor para trás
RODRIGO BERTOLOTTO
"Para este jogo, estou concentrado nos gols, não nas comemorações", disse. Poupado do jogo contra o União, ele trabalhou até no domingo, em pleno Dia das Mães, para estar em campo hoje. (RB) * Folha - Como você está fisicamente para enfrentar o Flamengo? Viola - A dorzinha que tinha já foi embora. Estou mais forte e tranquilo, graças ao trabalho dobrado no final de semana. Folha - Você promete gols e comemorações? Viola - Os gols têm de sair. O Palmeiras vai mostrar que, em casa, ele manda. Eu aposto que os torcedores vão nos apoiar. Folha - Quem sai vencedor do enfrentamento entre Viola e Romário? Viola - O jogo é entre Palmeiras e Flamengo. Não há nenhuma luta pessoal com Romário, e também não vou prometer comemoração especial. Folha - Depois do jogo, o Palmeiras vai se concentrar em Atibaia. Sair de São Paulo é o melhor agora? Viola - Sem dúvida. Estando aqui, acabo de treinar e tenho de ir ao banco pagar conta ou resolver algum problema. Em Atibaia, vamos do campo para o quarto. Há mais calma e descontração. Folha - O time está apoiando o técnico, que está ameaçado de demissão? Viola - Estamos fechados com o Márcio Araújo. E ele está muito tranquilo. É um momento ruim, em que vai saber quem realmente quem é amigo ou não e compreender que o sucesso é falso. Folha - Acredita que o Luizão termine a temporada do Palmeiras, mesmo se contratado pelo La Coruña? Viola - Vai depender dele. Eu, quando foi vendido ao Valencia, continuei defendendo o Corinthians em agradecimento ao clube e à torcida. Luizão anda reclamando muito que a torcida não sai do pé dele. Texto Anterior: Os semifinalistas Próximo Texto: Japão estuda a criação de 'loteria esportiva'; TVs dos EUA dão mais espaço ao golfe em 99; Grupo revela trabalho infantil no esporte Índice |
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