São Paulo, quarta-feira, 21 de maio de 1997
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Salão reúne baquetas no Centro Cultural

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Pela primeira vez no Brasil, a bateria -que, como um figurante, vive escondida atrás do palco- recebe um projeto nos moldes do que acontece no Primeiro Mundo.
Workshops, seminários, performances e shows são as atrações para os "bateras" de plantão.
Na abertura, Robertinho Silva -o preferido de Milton Nascimento e expert em samba- realiza um workshop ao lado de destaques da nova geração: Fabiano Manhas, Alexandre Campos e Ramon Montanhaur.
Ainda hoje, Paulo Campos, ao lado do grupo de percussão Djembe Fola, mostra o que aprendeu em recente viagem à África.
A partir de amanhã, os eventos serão encerrados com dois shows. A banda paulistana Ira! se apresenta em forma de trio, com André Jung na bateria, Edgard Scandurra com guitarra e vocal e Ricardo Gaspa no baixo.
A baterista Vera Figueiredo apresenta faixas de seu novo disco "From Brasil".
Outra nobre participação é a de Charles Gavin, baterista do Titãs, que apresenta seminário sobre gravação de bateria, na sexta.
Destaque para os shows de sábado: Golpe de Estado e Gueto, que em breve lança CD.
Encerrando o evento, Netinho & Os Incríveis revêem os sucessos dos anos 60 e 70.
O 1º Salão da Bateria deveria ter sido realizado em novembro -comemorado como mês do instrumento em todo o mundo-, mas foi adiado por problemas de agenda. "Faremos um novo salão no Sesc de Santos, em novembro, para comemorar na data certa", diz Ivon Patrocínio, um dos idealizadores do evento.

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