São Paulo, quinta-feira, 22 de maio de 1997 |
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Promotor diz que movimento vende lotes
FÁBIO ZANINI
O movimento -que não tem relação com a organização homônima em defesa da reforma agrária- foi um dos articuladores da ocupação da área conhecida como fazenda da Juta, na zona leste de São Paulo. A dissolução foi pedida pelo promotor de Habitação e Urbanismo da cidade, Roberto Elias Costa, no último dia 9 de maio. Costa acusa o MST de vender irregularmente lotes clandestinos a seus associados, exigindo "pagamentos excessivos dos compradores, pessoas humildes". Um dos locais de atuação do movimento é um terreno no Jardim Alzira Franco, ocupado por cerca de 1.500 famílias ligadas ao movimento no início do ano passado. "Apesar de se intitular movimento dos sem-terra, o réu não cumpre suas nobres finalidades sociais", afirma o promotor. A Agência Folha não conseguiu contato com a direção do MST na noite de ontem. Texto Anterior: Governo quer processar líder Próximo Texto: Sem-teto são feridos no Piauí Índice |
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