São Paulo, quinta-feira, 22 de maio de 1997 |
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Comandante é contra expulsão de PMs
SERGIO TORRES
O comandante da PM, coronel Dorasil Corval, defendia a aplicação das punições previstas na conclusão do IPM (inquérito policial militar) que investigou o caso. O IPM concluiu não haver necessidade de expulsar os PMs. Segundo o IPM, o cabo Geraldo Antônio Pereira, o sargento João Carlos Barbosa e os soldados Aldair Ferreira Menezes e Marco Aurélio da Silva praticaram crime militar e transgressão disciplinar. A punição para essas irregularidades deveria ser, afirma a conclusão do IPM, a decretação de 30 dias de prisão contra os acusados. Quatro dos seis PMs foram expulsos anteontem do serviço público. Também acusado, o cabo Sérgio Ricardo Paiva foi punido com 30 dias de prisão. Segundo o IPM, ele não participou das agressões, mas cometeu transgressão disciplinar ao dirigir carro da PM sem autorização. Chefe da equipe flagrada agredindo pessoas na favela, o major Álvaro Rodrigues Garcia não pode ser expulso do serviço público por ato do governador. Como é oficial, seu caso tem que ser decidido pela Justiça comum. O IPM concluiu que Garcia cometeu crime militar e transgressão disciplinar, mas não propôs sua expulsão. O governador mandou o secretário de Segurança enviar ao TJ (Tribunal de Justiça) pedido de expulsão do oficial. Caberá ao Órgão Especial do TJ analisar o caso. Também foram punidos com reprimendas e períodos curtos de prisão o subtenente Ronaldo da Silva, os sargentos Israel Ferreira e Marcos Valério da Silva Ramos e os cabos Henrique Wanick Pinheiro, Idalécio José da Silva e Marcelino Gonçalves da Conceição. Texto Anterior: Motorista particular faz lotação de luxo para patroa Próximo Texto: Ladrão é morto a bala em assalto a banco Índice |
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