São Paulo, quinta-feira, 22 de maio de 1997
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Árbitros deixam a bola correr

MARCELO DAMATO; RODRIGO BUENO
DA REPORTAGEM LOCAL

As experiências de arbitragem no Campeonato Paulista deste ano fracassaram, mas aumentou o tempo de bola em jogo, cumprindo um dos principais objetivos da Federação Paulista de Futebol.
Segundo o Datafolha, a bola rolou 56min52 em média por jogo, contra 53min06 no ano passado.
Mas a federação esperava um aumento maior. Pelo menos uma vez, os juízes foram chamados para uma reunião extraordinária, na qual foi reforçada a orientação de manter a bola em jogo pelo maior tempo possível.
A principal novidade de arbitragem, a proibição da barreira, quase não foi cumprida.
Um dos motivos foi a confusão provocada no jogo de abertura, entre São José e Palmeiras.
Quem apitou esse jogo foi a canadense Sonia Denoncourt. Devido à sua fraca atuação, mais nenhuma mulher foi escalada.
Mas, no geral, o aspecto técnico das arbitragens recebeu elogios. A maioria dos diretores de clubes ouvidos pela Folha ao longo do Paulista afirmou que as atuações dos juízes neste ano estão melhores do que nos anos anteriores.
Em 97, vai haver mais mudanças. O ex-juiz Abel Barroso Sobrinho e o empresário Renato Duprat Filho sairão da comissão de arbitragens porque já estão há pelo menos dois anos no cargo. Só Seraphim Del Grande pode continuar.
Vários árbitros de outros Estados não devem ser mais convidados, como o catarinense Dalmo Bozzano.
(MD e RBu)

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