São Paulo, quinta-feira, 22 de maio de 1997 |
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Seleção deixa de garantir 'estabilidade'
JOSÉ ALAN DIAS
O grupo (veja lista ao lado) reúne medalhistas olímpicos -Marcelo Negrão, Douglas e Paulão- e revelações -como Gustavo. Quatro equipes que disputaram a última Superliga não existem mais: Ginástica, de Novo Hamburgo (RS), Chapecó (SC), Flamengo (RJ) e Maringá (PR). "A gente tenta esquecer do clube porque sabe que a coisa lá está feia. Mas fica a responsabilidade de conseguir bons resultados para atrair o investimento" diz o atacante Marcelo Negrão, cujo contrato com o Banespa vence dia 31. "Isso não é novidade para mim. Só que acho importante estar na seleção porque ainda é a melhor vitrine para qualquer jogador", completa o meio-de-rede Paulão, 34, desempregado -e sem salário- desde que o Maringá encerrou sua participação na Superliga masculina, há dois meses. Situação semelhante à do meio-de-rede Douglas e à do levantador Ricardinho, da Interclínicas/SOS, também sem clube. "É tudo uma questão de resultado. Se o masculino tivesse ido bem na Olimpíada (sétimo lugar), como aconteceu no feminino (terceiro), não teríamos tantos jogadores desempregados", afirma José Montanaro Jr., gerente de Esportes do Banespa. No período em que estão na seleção, os atletas têm seus salários pagos pelos clubes. Aqueles que defenderam o Banespa ainda devem receber, por contrato, o último pagamento este mês. Texto Anterior: Gianni Morbidelli volta para F-1 em Barcelona; Deep Blue pode jogar o Mundial de xadrez; Andrew Golota retorna aos rinques em agosto; Roma-2004 ganha mais força dentro do COI Próximo Texto: Negrão desiste de 'ralar' Índice |
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