São Paulo, quinta-feira, 22 de maio de 1997
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Santos não assume favoritismo na final

MARCILIO KIMURA
ENVIADO ESPECIAL A SÃO ROQUE (SP)

O Santos acredita que o favoritismo "teórico" é insuficiente para a conquista do título paulista de 97.
Ao contrário dos outros finalistas, o time santista não teve jogadores convocados para a seleção.
"Teoricamente, as outras equipes foram prejudicadas com a seleção e entramos como a equipe que mais evoluiu durante o campeonato. Mas, dentro de campo, teoria vale pouco", disse Ronaldão.
O técnico Wanderley Luxemburgo nega sua força argumentando que sempre um titular ficará fora da final. "Já viu um pôster de campeão com todos os titulares?"
Veteranos
Eleitos por Luxemburgo para contrabalançar a inexperiência da equipe em decisões, Zetti, Ronaldão, Muller e Careca insistem que seus adversários não se abalarão com a ida de atletas para a seleção.
"Um substituto entra para fazer o mesmo que o Djalminha ou o Célio Silva. Poderá surpreender", afirmou Zetti.
O trabalho de orientação dos mais jovens é feito fora de campo, em São Roque (42 km a oeste de São Paulo), onde o clube treina. "Dentro, não dá para conversar", disse Careca.
"A gente não ensina a jogar. Explicamos a postura que um atleta precisa ter e nossa dependência do corpo. Se a mente é irresponsável, o corpo não rende", diz Ronaldão.
O zagueiro acredita que, da mesma maneira que Palmeiras e Corinthians não perderão força com os desfalques, a baixa faixa etária do Santos não enfraquece o time.
Tetra paulista, bi brasileiro, bi mundial interclubes e campeão na Copa de 94, Ronaldão sente o clima de campeão no Santos.
"O grupo tem a vontade e a descontração de campeão", avaliou.
"Esse grupo é jovem, mas está no ponto", disse Careca.

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