São Paulo, sexta-feira, 23 de maio de 1997
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Assassino deixa carta

Leia, a seguir, a carta escrita pelo ex-soldado antes de morrer. O texto está na íntegra e da maneira como foi escrito, contendo vários erros de português.
"O motido deu escrever estas poucas linhas, não é pra justificar o erro que eu fiz, mais só assim eu consegueria provar pra todo mundo, e deixo o desafio pra qualquer um que queira provar que eu era homo-sexual, nem eu era, nem vou ser por esse comentário foi que aconteceu toda essa tragédia eu não me sinto como pessoa normal depois desse falso que levantaram contra minha pessoa.
Aqui eu escrevo minhas palavras finais, Poderam dizer que eu fiquei louco mais mesmo assim eu recomendo a alma de todos para Deus.
E espero que Deus me perdoe por esse ato que eu fiz, mais era minha única solução. eu espero que essa carta seja enviada para J. Gomes para que ele divulgue para o público, e que aconselhe a todos a não levantar falsos do seu próximo.
Paro aqui porque não tenho mais condições.
Para todos desejo uma vida de dignidade a qual não tive.
Eu posso até não vingar a morte do meu filho se não tiver condições.
Tava difício viver não aceito na sociedade pelo simples caboclo que me levantou um falso mais agora está morto.
Eu imploro perdão de todos que tentam me compreender. eu não fiz esto por prazer fiz forçado.
Ainda continuando deixo um forte abraço e um beijo pra toda minha família, e que toda minha família não emporta a religião, más que todos se reúnam e construam uma forte corrente de oração para que Deus tome conta de minha alma.
ADEUS
PARA
TODOS
Escreve Jenildo"

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