São Paulo, sexta-feira, 23 de maio de 1997
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'Diversões' é homogêneo

CARLOS CALADO
ESPECIAL PARA A FOLHA

Selecionar canções criadas ao longo de um século de música popular brasileira e entregá-las a tantos arranjadores seria, em princípio, uma temeridade para um trabalho que pretendesse um mínimo de unidade musical.
Mas é justamente o que se ouve no novo álbum de Vânia Bastos, "Diversões Não-Eletrônicas": não só a instrumentação radicalmente acústica, mas os próprios arranjos garantiram uma considerável homogeneidade musical.
Eduardo Gudin está coberto de razão quando observa que, apesar de suas diferentes gerações e bagagens musicais, esses mestres da orquestração acabam dialogando com uma mesma tradição.
Apostando apenas na qualidade, Vânia e Gudin realizaram um álbum de MPB que dificilmente deixará de ser incluído nas listas de melhores do ano.
(CC)

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