São Paulo, sábado, 24 de maio de 1997
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Portugal volta a examinar impasse no caso dentista

IGOR GIELOW
DO ENVIADO ESPECIAL A LISBOA

A situação dos 450 dentistas brasileiros que trabalham em Portugal e se queixam de discriminação pode começar a ser definida na próxima semana.
O governo português vai responder a uma proposta de "armistício" no impasse -que já dura nove anos- sobre a possibilidade de um dentista brasileiro trabalhar em Portugal regularmente, com o diploma de curso superior tirado em escola do Brasil sendo considerado válido.
Em linhas gerais, a proposta brasileira pede igualdade de direitos para os profissionais.
Os portugueses não querem que os "cirugiões-dentistas" brasileiros sejam equiparados aos "médicos dentistas" de lá.
A disputa fez cair em um terço o número de profissionais brasileiros na área em Portugal desde o começo do impasse até hoje.
A discussão, no Congresso Nacional brasileiro, de uma proposta de emenda constitucional reduzindo os direitos dos portugueses no Brasil, acabou acalorando o debate.
Com essa discussão no Congresso, o governo de Portugal se viu forçado a tomar uma posição dentro da polêmica.
Para o embaixador brasileiro em Lisboa, Jorge Bornhausen, pode ser o começo do fim da discussão. "Mas é preciso conversar muito", disse.

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