São Paulo, sábado, 24 de maio de 1997 |
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Porto Alegre se colore de azul e branco
LÉO GERCHMANN
O time, tricampeão da Copa do Brasil, chegou ao aeroporto Salgado Filho às 12h20 de ontem, dirigindo-se para o estádio Olímpico em um carro dos bombeiros. "Vamos comemorar, esta torcida merece", disse Paulo Nunes, que, convocado para a seleção brasileira, desfalcará o time nos jogos contra os mineiros. "Depois, pensaremos no Cruzeiro para, com muito respeito, conquistar a Libertadores." O carro aberto se justificou, segundo o presidente Luís Carlos Silveira Martins, pelo fato de que a taça foi conquistada em definitivo e que, cinco meses antes, o mesmo grupo conquistara o Brasileiro. A recepção aos jogadores foi o desfecho de uma madrugada de festa. "Eu sabia que a cidade estaria vestida de azul. É lindo", disse o zagueiro Mauro Galvão. Depois do jogo de anteontem à noite, em todo o Estado torcedores saíram às ruas portando bandeiras, estourando foguetes e buzinando em seus carros. A festa não foi impedida nem pelo forte frio -a temperatura chegou a ser negativa em alguns municípios. O ex-técnico do Grêmio Luiz Felipe e o zagueiro Adílson, ex-capitão da equipe, foram colocados em contato, desde o Japão, com os jogadores no início da madrugada de ontem (início de tarde no Japão) pela Rádio Gaúcha. Luiz Felipe, Adílson e o ex-preparador físico do Grêmio Paulo Paixão trabalham no Jubilo Iwata, junto com os gaúchos Dunga e Mabília. "A gente torcia muito", afirmou Luis Felipe. "O Paixão interrompia o treino toda hora, telefonava para Porto Alegre e dava os resultados parciais." Texto Anterior: Destino de Ronaldinho se torna foco de discussões na Espanha Próximo Texto: Anteontem Índice |
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