São Paulo, terça-feira, 27 de maio de 1997 |
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PSDB discute as propostas para segundo governo FHC
WILLIAM FRANÇA
"Temos quase definida a possibilidade da reeleição, que nos permitirá reconquistar a direção dos rumos do país, com a recandidatura do presidente", disse. O ministro pediu aos tucanos "propostas para um segundo mandato" de FHC, que serão discutidas com os partidos de coalizão, o PFL e o PTB. "Às vésperas de uma nova campanha eleitoral", Paulo Renato indicou alguns pontos a serem debatidos no PSDB: os reflexos da globalização na sociedade, a manutenção dos níveis de emprego e a melhoria na distribuição de renda. Segundo ele, o PSDB estará mais bem estruturado para a campanha de 98 do que esteve em 94, "com proposições muito mais sólidas." Neoliberalismo Paulo Renato rebateu críticas dos que chamam o PSDB de neoliberal. "Incomoda a falta de análise da questão. Não se diz que o governo FHC é neoliberal. O que se diz é que existe uma política neoliberal, que leva a uma situação que acaba na política de globalização." Para o ministro, "é preciso separar o estrutural do conjuntural". "Estamos no meio de uma nova revolução industrial, que tem consequências profundas sobre a produção, o emprego e a inserção dos países no mercado internacional." Segundo ele, os fatores estruturais são a revolução industrial e a globalização. "A política, seja com uma conotação ou outra, é a conjuntura. E aí é que nós temos a conjuntura para atuar", justificou. O ministro disse que nem as "chamadas esquerdas" escapam da nova estrutura mundial. Ele citou o resultado do encontro de partidos de esquerda em Santiago (Chile), há três semanas. "As propostas que saíram, em alguns aspectos, são mais liberais que a proposta de Fernando Henrique." Texto Anterior: Vadios e impunes Próximo Texto: Motta sofre acidente de carro em Lisboa Índice |
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