São Paulo, terça-feira, 27 de maio de 1997 |
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UE investe mais que os EUA
MARTA AVANCINI
Em 96, França, Espanha, Holanda e Alemanha investiram, juntas, cerca de US$ 2,3 bilhões no Brasil contra US$ 1,9 bilhão dos EUA. Para o presidente do BNDES, Luiz Carlos Mendonça de Barros, esse desempenho justifica a ação do governo no sentido de atrair os investimentos europeus. Ontem, ele participou, juntamente com o ministro da Fazenda, Pedro Malan, e o diretor do Banco Central, Alkimar Moura, de uma palestra sobre a economia brasileira a empresários franceses. Antes, o presidente do BNDES passou pela Suécia, onde fechou um investimento de US$ 1,6 bilhão com uma empresa do setor de papel e celulose. Ele não revelou o nome da empresa. Também na Suécia, a Ericson confirmou um investimento de US$ 45 milhões para a produção de equipamentos para telefonia no Brasil. Entre hoje e amanhã, Barros vai manter contatos com empresas francesas. No final da semana, ele vai para a Alemanha manter contatos com a Mercedes-Benz. "O Brasil tem de correr atrás do prejuízo para equilibrar as contas externas. Antes, o país tinha um saldo positivo na balança comercial porque não podia importar. Agora, a coisa mudou", disse. Para Barros, o equilíbrio das relações entre exportação e importação depende da capacidade de o país atrair capital estrangeiro. "Com isso vamos poder aumentar a produção interna e, consequentemente, as exportações", disse Barros. (MA) Texto Anterior: BNDES se reúne com Peugeot Próximo Texto: Situação define o candidato até agosto Índice |
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