São Paulo, terça-feira, 27 de maio de 1997 |
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Seleção abre mão de ter 'olímpico' FIVB acata dispensa de Negrão JOSÉ ALAN DIAS
O atacante, medalha de ouro em Barcelona-92, pediu dispensa por não concordar em atuar fora de sua posição original -a de oposto, na diagonal do levantador. O antigo lugar de Negrão vem sendo ocupado por Max, 27. "Eu acho que a seleção passou por um momento de atribulação. O problema deixou de existir com a saída do Marcelo", disse Ary da Graça Filho, presidente da CBV. Ontem, Graça Filho manteve contato com a FIVB (Federação Internacional de Vôlei) para informar o afastamento do atleta. O regulamento da Liga Mundial exige que nove jogadores que estiveram em Atlanta-96 participem da competição. No caso da seleção, o número havia sido reduzido para oito, devido a uma contusão do levantador Leandro. Uma vez encaminhada a carta de dispensa redigida pelo atleta, ele não poderá voltar a ser convocado pelo prazo de um ano. "Eu respeito o Marcelo, mas há três anos que ele rende o que pode. Não adianta se ter um jogador que não está satisfeito. Hoje, na posição dele está o melhor do mundo, que é o Max", disse Graça Filho. Negrão, 24, afirma que o pedido de dispensa se deu pelo fato de estar se transformando num "estorvo" para a equipe. "Eu estava virando um jogador medíocre. Não me importaria em disputar posição com Max ou mesmo em ser reserva, desde que fosse naquilo que eu sei fazer." A seleção brasileira chegou ontem de Mar del Plata, Argentina. O técnico Radamés Lattari disse lamentar o pedido de dispensa do atacante. "Eu havia informado que ele jogaria nessa função. Não pretendo voltar atrás." Texto Anterior: Cruzeiro e Grêmio têm 1º duelo na Libertadores Próximo Texto: Brasil estréia com vitórias na França Índice |
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