São Paulo, quinta-feira, 29 de maio de 1997 |
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Monitoração pode ter falhado
AURELIANO BIANCARELLI
"Só uma peritagem poderá esclarecer essa morte", diz Ricardo Baroudi, presidente da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica. A lipoaspiração é um dos principais temas do congresso da sociedade que começa sábado. Segundo os médicos, um déficit respiratório detectado a tempo pode ser controlado. Uma falha na monitoração, no entanto, pode permitir que o quadro evolua para uma insuficiência respiratória capaz de levar à morte. A embolia -que Baroudi considera uma fatalidade raríssima- é um coágulo que se destaca e vai para o coração. Pode ocorrer em qualquer cirurgia, quando o paciente é mudado de posição. Mortes em lipoaspiração são raras, diz Farid Hakme, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Segundo ele, até hoje nenhum paciente submetido a lipoaspiração por membros da sociedade morreu. Só no ano passado, os 3.000 médicos da sociedade realizaram 30 mil lipoaspirações. Cerca de 4% dos pacientes -segundo a sociedade- não ficam contentes com os resultados. (AB) Texto Anterior: Riscos e vantagens da lipoaspiração Próximo Texto: Família era contra cirurgia Índice |
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