São Paulo, sexta-feira, 30 de maio de 1997 |
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Em declínio, Chicago vai à final da NBA Ataque piora a cada etapa LUÍS CURRO
A equipe conquistou a Conferência Leste ao bater em seu ginásio -o United Center- o Miami Heat por 100 a 87. Os Bulls fecharam a série melhor de sete por 4 a 1. Será a quinta final nos anos 90 que o time disputará. Em todas elas, foi vencedor (em 91, contra o Los Angeles Lakers; em 92, contra o Portland Trail Blazers; em 93, contra o Phoenix Suns; e em 96, contra o Seattle Supersonics). O adversário deste ano será Utah Jazz (que tenta ir à sua primeira decisão) ou Houston Rockets (campeão em 94 e 95), que se enfrentariam na noite de ontem, no Summit, em Houston. O Utah liderava o confronto por 3 a 2 e, em caso de vitória, estaria classificado. O Chicago Bulls, comandado pelo superastro Michael Jordan, foi o melhor time na fase classificatória, obtendo 69 vitórias e média de 103,1 pontos por partida. Jordan teve 29,6 pontos/jogo. Nos playoffs, Jordan elevou -somados os 13 jogos contra Washington, Atlanta e Miami- sua média para 30,5 pontos. Mas a média da equipe foi de 94,7 pontos (queda de 8,2%). Na série contra o Washington, teve 101 pontos/jogo. Diante do Atlanta, 98,2, e, do Miami, apenas 87,4. Os jogadores que mais contribuíram para a ineficiência ofensiva dos Bulls nos playoffs foram o ala croata Toni Kukoc (7,8 pontos/jogo contra 13,2 na fase de classificação) e o pivô australiano Luc Longley (6,4 contra 9,1). Defesa efetiva A pergunta é só uma: então, como os Bulls seguem vencendo? Por causa da eficácia da defesa. Nos jogos classificatórios, permitiram 92,3 pontos/jogo dos adversários. Nos playoffs, 86,9. E contra o Miami, só 78,6. Texto Anterior: Luxemburgo tira atacante para vencer Próximo Texto: O 1º finalista Índice |
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