São Paulo, sexta-feira, 30 de maio de 1997
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China executa 8 muçulmanos

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Oito chineses da Região Autônoma muçulmana de Xinjiang Uygur (noroeste da China) foram executados ontem acusados de atentados, assassinatos e roubos, informou a agência do país "Xinhua".
As execuções elevam para 12 o número de muçulmanos submetidos à pena de morte desde abril por atividades antichinesas.
Os condenados foram mortos na capital da Região, Urumqi, depois que a Alta Corte do Povo de Xinjiang rejeitou suas apelações e reafirmou as sentenças estabelecidas por uma corte mais baixa. Eles foram considerados culpados, entre outros crimes, por atentados a bomba em ônibus. Nos atentados, de fevereiro, nove pessoas foram mortas, e 58, feridas.
Separatistas exilados de Xinjiang prometeram continuar com a atividade terrorista até pôr fim ao domínio chinês.
Desde o ano passado, a Região vem sendo palco de vários atentados e tentativas de assassinato de lideranças acusadas de colaborar com autoridades chinesas.
No mês passado, quatro muçulmanos foram executados por atentados. A repressão a manifestações ocorridas nos últimos meses terminou com a morte de 11 pessoas e centenas de feridos.
O jornal "Xinmin Evening News" informou que ontem Wei Guangxin foi sentenciado à morte em Xangai (leste) pela morte de duas mulheres e lesões corporais em outras 12. Segundo o jornal, Wei atacava as mulheres com uma barra de ferro para roubá-las.

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