São Paulo, sábado, 31 de maio de 1997 |
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Pastor diz desconhecer grupo
FABIANA PEREIRA
A comunidade é acusada pelo Grupo Dignidade Gay de humilhar homossexuais em tratamentos contra sua orientação sexual. Após ter sido informado pela Agência Folha sobre os métodos utilizados pela comunidade, o pastor Caio Fábio disse que as pessoas que lá trabalham podem até se considerar evangélicas, mas que não se pode acreditar que a punição e a pressão levem pessoas a alguma melhora. "Uma pessoa submetida a esse tipo de tratamento sai com mais fantasmas interiores do que quando entrou", afirmou ele. Segundo o pastor, tem havido, ultimamente, uma multiplicação indiscriminada de pseudoprofissionais da alma. "Eles querem tratar da psique com instrumentos de pedreiro e acabam agravando o sofrimento das pessoas." O pastor afirmou que o homossexualismo, segundo a Bíblia, não é o comportamento "para o qual Deus criou o homem", mas ele disse que "cada indivíduo deve agir com liberdade para adotar suas opções". Texto Anterior: GGB pede investigação de clínica Próximo Texto: Prefeitura paralisa obra em praça de SP Índice |
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