São Paulo, sábado, 31 de maio de 1997 |
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Bolsa SP fecha maio com alta de 13,64% Renda fixa também dá ganho real GABRIEL J. DE CARVALHO
O Índice Bovespa fechou o mês com alta de 13,64%, puxado pelas ações da Telebrás, o carro-chefe desse indicador. O IBX, outro índice da Bolsa paulista, porém mais desconcentrado e abrangendo o dobro de papéis, subiu 9,41%. O Isenn, da Bolsa do Rio, registrou valorização de 9,77% em maio. Se algum investidor manteve neste mês uma carteira de ações igual à teórica que compõe o Índice Bovespa, conseguiu ganho real de 13,4% sobre a inflação medida pelo IGP-M (0,21%). É praticamente o que vai render a poupança em todo o ano de 97. Segundo a Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento), a rentabilidade média dos fundos de ações em maio, até o dia 23, era de 6,97%, e a dos fundos carteira livre, de 7,03%. Os demais ativos de risco repetiram a performance dos meses anteriores: foram mal. O dólar paralelo caiu 0,44% e o ouro teve valorização de 1,41%, com o metal oscilando sempre conforme as cotações internacionais. A minibanda do dólar comercial manteve o ritmo e deslizou 0,61%. Já o câmbio comercial variou 0,74% na ponta de venda. Juros No segmento de renda fixa, o CDB prefixado de grande investidor liderou com 1,37% líquidos do Imposto de Renda, mas, se houve renovação, na prática rendeu menos por causa da CPMF. Na média dos fundos de 60 dias, a rentabilidade líquida ficou em 1,22%, enquanto os de 30 dias renderam 1,15%. O indicador da melhor rentabilidade entre os fundos de 60 dias, o CDI (juro interbancário), fechou o mês com variação de 1,58%, o que representa taxa líquida de 1,34%. A poupança ficou com 1,1386%, tomado o "aniversário" do dia 1º. Todas as aplicações que rendem juros, exceto o FIF de curto prazo, deram ganho real sobre a inflação medida pelo IGP-M. No caso da poupança o ganho foi de 0,93%. A Fipe espera 0,50% para seu IPC. Texto Anterior: Governo define quem concorre à banda B Próximo Texto: Embratur quer evitar alta das tarifas Índice |
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