São Paulo, domingo, 1 de junho de 1997 |
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Para prefeitura, não há irregularidades
DA REPORTAGEM LOCAL Para técnicos e assessores da equipe do prefeito Celso Pitta (PPB), as garagens subterrâneas colocarão São Paulo "no mesmo nível de cidades do Primeiro Mundo", conforme registram os textos de divulgação das obras.Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria dos Transportes, as garagens reduzirão os congestionamentos nas ruas. Informou também que não há nenhuma irregularidade na licitação. A falta de concorrentes, segundo a assessoria e as empresas, deve-se ao ineditismo do projeto e também à incerteza de que terão um retorno rápido dos investimentos. Segundo a assessoria do consórcio República, que irá construir a garagem na praça da República, o prazo para o retorno dos recursos deve ficar entre oito e dez anos, por isso não houve concorrência de outros consórcios na licitação. "São Paulo vai seguir um exemplo que tem dado certo em cidades como Nova York, Londres, Paris e Buenos Aires", disse o engenheiro Paulo Vale, da empresa PCV, que gerencia o consórcio. Carlos Szvebel, da construtora Amafi, que encabeça o consórcio responsável pela garagem da rua Enéas de Carvalho Aguiar (próximo ao Hospital das Clínicas), disse que a licitação foi feita dentro das normas legais. "O projeto também não afetará o meio ambiente, pois fizemos uma série de estudos e contamos com a aprovação de órgãos competentes nessa área", disse. As empresas Construbase (consórcio do Parque Trianon) e H. Guedes Engenharia (Praça Coronel Pires) reforçaram os argumentos das outras empresas, negando a existência de irregularidades. As empresas que doaram recursos para a campanha de Celso Pitta informaram que fizeram de forma correta, como determina a lei eleitoral, e que não existem ligações entre as doações e qualquer licitação da prefeitura. Texto Anterior: Suspeita paira em garagens subterrâneas Próximo Texto: Ações civis querem impedir garagens Índice |
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