São Paulo, domingo, 1 de junho de 1997 |
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Alemão traz tecnologia ambiental Mercado cresce 5% ao ano ANTONIO CARLOS SEIDL
O encontro é patrocinado pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de São Paulo. Werner Karl Ross, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de São Paulo, diz que a idéia é mostrar as técnicas de proteção ao meio ambiente desenvolvidas na Alemanha. A tecnologia alemã na área de proteção ambiental está entre as mais modernas do mundo. Parcerias O objetivo dos organizadores é promover a cooperação científica-tecnológica entre a Alemanha e os países do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), por meio de parcerias com pequenas e médias empresas da região e de estímulo a investimentos em tecnologia ambiental. A penetração de produtos e serviços estrangeiros no mercado ambiental do Brasil, o segundo maior da América Latina, superado apenas pelo México, é de apenas 20%. Crescimento Mas esse mercado desperta grande interesse entre os fornecedores estrangeiros devido ao seu potencial de crescimento médio anual, estimado, por especialistas do setor, entre 5% e 7% nos próximos cinco anos. Líderes mundiais Os negócios fechados no mercado mundial de produtos e serviços para a proteção ambiental alcançaram a cifra de US$ 450 bilhões em 1996. O mercado mais rico é a União Européia com US$ 180 bilhões, seguido dos Estados Unidos, com US$ 150 bilhões. As empresas alemãs são líderes mundiais em tecnologia ambiental, destacando-se em técnicas para tratamento de resíduos sólidos e líquidos. Essa liderança é um resultado direto da legislação de proteção ao meio ambiente da Alemanha. Normas rígidas provocaram o surgimento de empresas especializadas e investimentos maciços em pesquisa e desenvolvimento de produtos e serviços ambientais no país. Áreas prioritárias As empresas alemãs já estabeleceram suas prioridades no país. Pretendem participar das áreas de controle da poluição do ar, que movimentou US$ 150 milhões no ano passado, de saneamento básico, responsável por investimentos de US$ 900 milhões, e de controle da poluição do solo, que recebeu investimentos de US$ 750 milhões em 1996. Segundo a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, a cidade de Curitiba, capital do Estado do Paraná, foi escolhida para a realização do encontro de tecnologia ambiental porque é considerada a capital ecológica do Brasil. Texto Anterior: INSS cobra menos desde abril Próximo Texto: Pressão sobre SP Índice |
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