São Paulo, domingo, 1 de junho de 1997
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CARTAS

* "Na edição do último dia 4, o preparador de motores Gilberto Perrella explicou que o Vectra equipado com turbo pode sofrer superaquecimento devido à má dissipação do calor. Gostaria de mais detalhes."
Orivaldo Borges Leal (Lençóis Paulista, SP)

* "O preparador de motores Gilberto Perrella disse que não recomenda turbinar o Vectra por problemas de dissipação do calor. Queria saber se é possível reverter a situação. Gostei muito do teste com a Silverado DLX turbodiesel. Sugiro um teste com o modelo Silverado 4.1 MPFI, que tem preço mais acessível."
Márcio Zaneti (Marília, SP)
Resposta
O preparador de motores Gilberto Perrella explica que o problema de má dissipação de calor gerado no compartimento do motor que recebe um turbo é característico de veículos GM. Isso é consequência de os motores estarem quase na capacidade máxima de suas potências, aliado ao formato em cunha dos capôs, que quase encostam no coletor de escape do turbo, não havendo espaço para a ventilação.
Segundo Perrella, uma maneira de amenizar o aquecimento é usar revestimento de aço nas mangueiras de água (US$ 150) e cobrir os cabos de velas com amianto (US$ 100). Outra dica é não usar mais que 0,45 bar de pressão no turbo, pois, quanto maior a pressão, maior será o calor gerado.
A melhor maneira de turbinar o Vectra é remover a injeção eletrônica e trocá-la por um carburador 2E e por um sistema de ignição que equipa os modelos carburados. É preciso ainda trocar os pistões pelos do modelo carburado.

* "Tenho uma picape Fiat Trekking, 96. Solicitei à revenda Breda um atendimento em seu 'boxe de serviços rápidos' para regulagem do motor. Disseram que o veículo deveria permanecer na oficina por tempo indeterminado. Contatei o serviço de atendimento ao cliente e fui informado de que o procedimento estava correto."
Maurício Tadeu Martins Cunha (Guarulhos, SP)
Resposta
A Fiat informou que o veículo foi reparado pela concessionária Breda, sendo restituído ao cliente no dia 7 de abril. A montadora disse que, no dia 10 de abril, conversou com o cliente, que informou estar satisfeito com o atendimento.

Em contato com a Folha, o leitor confirmou as informações, mas disse que, depois de uma semana de uso, o problema voltou.

* "Tenho um Corsa Wind 1.0, ano 94. Recentemente, quebrou o parafuso que segura uma das engrenagens por onde passa a correia sincronizada. O prejuízo foi de R$ 1.800. Autorizei o reparo e solicitei uma revisão na autorizada Codisman. Um dia depois da retirada, o carro parou de funcionar.
O serviço de atendimento ao cliente sugeriu que eu conseguisse um guincho e levasse o carro novamente à revenda. Gostaria de saber se a Chevrolet não tem nenhuma responsabilidade ou preocupação com suas autorizadas."
Joil José Celino (Brasília, DF)
Resposta
A General Motors disse que foi informada pela concessionária que o carro foi entregue ao cliente em perfeitas condições de uso.

* A Folha contatou o leitor, que confirmou a informação, mas disse que, depois de um dia de uso, o carro parou de funcionar. O leitor contou que preferiu levar o veículo a uma oficina particular.

* "Gostaria de saber se o Punto, carro fabricado pela Fiat na Europa, pode ser montado no Brasil."
Conceição Emília Moraes Baptista (Marília, SP)
Resposta
A Fiat informou que não pretende fabricar o Punto no país. Segundo a montadora, com as boas vendas do Palio, não há motivo para produzir outro carro do mesmo segmento.

* "Comprei um Daewoo Espero. Com 8.000 km, o carro começou a emitir um ruído estranho, quando fazia curvas à direita. Depois da revisão dos 10.000 km, os ruídos desapareceram, mas percebi problemas no freio e na porta do motorista. O carro voltou para a revenda e saiu com os mesmos defeitos. Na revisão dos 20.000 km, levei-o à revenda Niterói.
Na devolução, fui informado de que a peça para o conserto do freio chegaria em duas semanas. Dois meses depois, a peça foi trocada e o freio continua com ruídos. Trocaram os pneus, mas o barulho piorou."
Eliane Ubillús (Campos do Jordão, SP)
Resposta
A Daewoo informou que o veículo foi levado à concessionária Niterói e não foi possível identificar o defeito. Disse ainda que a cliente sugeriu que o veículo fosse trazido para São Paulo, a fim de solucionar o problema.

* Em contato com a leitora, a Folha foi informada de que, durante os dias em que o carro esteve na revenda, foram rodados 160 km e o problema não foi detectado. Ela disse que pretende trazer o carro para São Paulo nesta semana.

* "Tenho um Mille EP, ano 96. Em fevereiro, levei o carro para a revisão de 10.000 km na concessionária Cibrapar. Ao retirar o veículo, notei amassados na carroceria. Imediatamente chamei o atendente. Como não constava esse problema da ficha de entrega do veículo, ele informou que seria necessário retocar a pintura. Não aceitei. Pude constatar também que a porta traseira estava empenada e que o carro não apresentava boa retomada de velocidade."
Wânia do Carmo Cassin (São Carlos, SP)
Resposta
A Fiat informou que o veículo foi reparado na concessionária Cibrapar, entre os dias 6 e 8 de maio.

A Folha contatou a leitora, que confirmou as informações.

Cartas devem ser enviadas à Folha (Redação - Veículos), al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01202-900, Campos Elíseos, São Paulo, SP, ou e-mail veiculos@uol.com.br. Coloque nome completo, endereço e telefone para verificarmos se o problema foi resolvido. As cartas só serão respondidas nesta seção.

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