São Paulo, domingo, 8 de junho de 1997
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Contrato e visita evitam aborrecimentos

DA REPORTAGEM LOCAL

Alugar imóveis para curta temporada na serra requer alguns cuidados que evitam desperdício de dinheiro e dores de cabeça durante a temporada de inverno.
O problema mais comum nesses casos é "comprar gato por lebre". Ou seja: acertar a estadia num imóvel ainda não visitado e se deparar com surpresas desagradáveis, como falta de dormitórios suficientes, por exemplo.
José Roberto Amaral, técnico de habitação do Procon-SP (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor), dá algumas dicas para evitar esses aborrecimentos.
A primeira delas é procurar visitar o imóvel antecipadamente. Ou pelo menos buscar informações com quem já o tenha alugado.
"Às vezes, a pessoa fecha o negócio de uma coisa e quando vai ver é outra", diz Amaral.
Também é aconselhável fazer contrato, por mais curta que seja a estadia, especificando endereço e condições gerais do imóvel.
Devem constar explicitamente do contrato as datas de entrada e saída do inquilino e a caução locatícia -normalmente um cheque no valor total do aluguel que garante possíveis danos causados pelo locatário. A caução deve ser devolvida se não for utilizada.
Antes de apanhar as chaves, o locatário precisa fazer uma boa vistoria do local, acompanhado do proprietário ou seu representante.
Devem-se colocar por escrito a relação e o estado dos utensílios e eletrodomésticos. "Isso serve de documento em caso de problemas no negócio", diz Amaral. Ambas as partes envolvidas devem assinar a vistoria.
"O contrato deve ser simples. Ele garante que tudo será entregue como foi recebido", afirma Jacques Baushatsky, coordenador do conselho de locação do Secovi-SP (sindicato de imobiliárias e construtoras).

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