São Paulo, domingo, 8 de junho de 1997
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Coluna Joyce Pascowitch

JOYCE PASCOWITCH

Via Láctea
São quase 25 anos de magia. Mas é no tarô que Namur Gopalla (foto) deita e rola. Guru de poderosos -tipo empresários, artistas, intelectuais e políticos-, ele se orgulha de ter sido uma espécie de precursor da onda esotérica no Brasil. Além de dar cursos sobre tarô, foi durante muito tempo consultor da Globo para assuntos do além -em novelas, por exemplo. Na política calcou fundo quando previu, em um programa de rádio, que o então desconhecido Fernando Collor de Mello iria vencer as eleições -mas seria traído, abandonado e terminaria sozinho. Depois de circular entre Rio, Brasília e Miami, ele instalou seu baralho em São Paulo, onde é o mais requisitado para consultas e workshops.
*
Quem é carta fora do baralho?
Aquele que acha que sabe tudo.
Que fogo nunca apaga?
O da liberdade.
O que está escrito nas estrelas?
Que o homem pode.
Quem é o dono do mundo?
Aquele que desvendou a esfinge, conhecendo a si mesmo.
Para qual imperatriz você estenderia o tapete?
Para a do meu tarô -que tem coroa, escudo, bastão e uma lua pendurada em seus pés.
Quem o sol precisa iluminar?
Os intolerantes.
Quando o caminho fica truncado...
Consulte o tarô -e nada será como antes.
Quem vê carta lê coração?
Sim -e os sinais ocultos da natureza humana também.
Quem é o pior cliente?
Aquele que teme o futuro.
O que não tem mais salvação?
A Terra, porque o homem ignora que ele é o próprio planeta -e o destrói.
Quem está enforcado e não sabe?
Aquele que ama.
A grande jogada é aquela que...
Transforma o seu presente.
A receita do mago é...
Toques de alegria, de vontade de viver, de sorte -com astúcia-, de integridade e de poder -misture tudo e coloque amor a gosto.

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