São Paulo, segunda-feira, 9 de junho de 1997 |
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Síria usa hospitalidade para apagar passado
CLAUDIO WAKAHARA
Sua localização, em um ponto nevrálgico das rotas de comércio entre o Ocidente e o Oriente, ensejou o desenvolvimento precoce de suas antigas cidades. São elas Damasco (cidade há mais tempo habitada em todo o planeta), Latakia (10 km ao sul do sítio onde foi encontrado o alfabeto ugarítico, o mais antigo de que se tem notícia, criado por volta do século 14 a.C.), Aleppo, Homs, Hama, Palmira e outras. Essa fortuna arqueológica não esconde, porém, que a Síria ainda não conseguiu apagar por completo sua fama de Estado policial. Avanços têm sido feitos em busca da modernização do Estado Sírio, mas os retratos do presidente Hafez Assad -que governa o país há 26 anos- continuam presentes por toda parte, assim como os soldados, seus fuzis e metralhadoras. Mesmo assim, pela hospitalidade singular de seu povo, pela beleza de suas paisagens e por sua riquíssima herança, a Síria é um dos melhores pontos de entrada no Oriente Médio. (CW) Texto Anterior: Área conta 7.000 anos de história Próximo Texto: Império Romano cobriu Palmira de ruínas Índice |
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