São Paulo, segunda-feira, 9 de junho de 1997 |
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Hotel teve sua efígie em moeda
ISABELLE SOMMA
Em sua construção foram gastos 40 mil troncos de árvores nativas da ilha Victoria, a maior do lago Nahuel Huapi. Pouco tempo depois, o hotel foi totalmente destruído por um incêndio. O Llao Llao (expressão que em mapuche quer dizer rico rico, doce doce) foi reconstruído em pedra e alvenaria. Cerca de um ano depois, em 1940, foi reinaugurado. Teve seu período de glória nas décadas de 50 e 60, quando hospedou personalidades como o presidente norte-americano Dwight Eisenhower. O hotel foi talvez o único do mundo a ser impresso em papel-moeda: as notas de um peso que circularam entre 1968 e 1971 estampavam a sua entrada. Em 1978 o Llao Llao fechou, motivado por um período de decadência de Bariloche e por problemas políticos argentinos. O hotel ficou abandonado durante anos. O grupo Citicorp ganhou a concessão do Llao Llao por 30 anos e o reformou. A reabertura aconteceu em julho de 1993. A maior parte dos hóspedes é formada por estrangeiros. Cerca de 10% deles são norte-americanos. Brasileiros representam 6%. Com a construção do campo de golfe e a criação de um spa e um health club, o hotel está procurando se transformar num centro de lazer para o ano inteiro, seguindo o exemplo de Bariloche. (IS) Texto Anterior: Llao Llao investe em hóspede esportista Próximo Texto: PACOTES PARA BARILOCHE Índice |
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