São Paulo, terça-feira, 10 de junho de 1997 |
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Argentinos levam equipe 'local'
RODRIGO BERTOLOTTO; RODRIGO BUENO
Priorizando as eliminatórias do Mundial da França, o técnico Daniel Passarella convocou apenas três jogadores que não atuam na Argentina: Ojeda, do Tenerife (Espanha), Cardoso, do Hamburgo (Alemanha), e Gustavo López, do Zaragoza (Espanha). Mesmo sem vários de seus craques, a Argentina confia em uma boa preparação para vencer. A primeira parte da delegação, com 17 jogadores, está se aclimatando desde a semana passada na cidade de Cochabamba (que fica a 2.570 m de altitude). Passarella só viajaria ontem à Bolívia, pois o time principal bateu o Peru (2 a 0) anteontem pelas eliminatórias. Também às pressas, cinco jogadores se juntam ao grupo na Bolívia: Roa, do Lanús; Pineda, do Boca Juniors; Basedas, do Vélez Sarsfield; Berti, do River Plate; e Calderón, do Independiente. O River Plate, atual campeão da Taça Libertadores da América, foi o clube que mais cedeu jogadores à seleção (cinco). Entre os candidatos a estrelas na Copa América, aparecem Gallardo e Monserrat, do River Plate, e Delgado, do Racing. Os argentinos, juntamente com os uruguaios, lideram o torneio em títulos. Venceram 14 vezes. Chile O técnico Nelson Acosta optou por levar um time misto para a Copa América. A equipe irá mesclar jogadores que vêm atuando nas eliminatórias com atletas jovens. A maior ausência é o centroavante Zamorano. Figuram como principais destaques da equipe os atacantes Marcelo Salas e Claudio Nuñez, que brilham no futebol argentino e mexicano, respectivamente. A seleção foi prejudicada pela pressão de alguns clubes -especialmente o Universidad de Chile-, que se negaram a ceder muitos jogadores. Equador O técnico Francisco Maturana encara a Copa América como um descanso para seus jogadores. Para o treinador, a equipe precisa de repouso, pois vem caindo abruptamente de rendimento nas eliminatórias. Pensando nisso, Maturana dispensou até o grande craque do time, Alex Aguinaga, de disputar o torneio. (RB e RBu) Texto Anterior: Prós e contras da Copa América Próximo Texto: Paraguai quer seguir como a sensação Índice |
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