São Paulo, terça-feira, 10 de junho de 1997 |
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Frio e salário aquecem venda
FÁTIMA FERNANDES
As consultas ao Telecheque, termômetro das vendas à vista, foram 17,6% maiores do que as de igual período de 1996. As consultas ao SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), que medem as vendas a prazo, subiram 7,8%. Os dois serviços são administrados pela Associação Comercial de São Paulo. Emílio Alfieri, economista da associação, diz que os números do final de semana mostram que as vendas de vestuário -identificadas pelo Telecheque- foram as que tiveram melhor desempenho. "Os namorados vão ganhar roupas e acessórios por causa do frio mais intenso." No shopping Jardim Sul, por exemplo, as lojas que comercializam esses produtos foram responsáveis por um aumento de 7% nas vendas nesta primeira semana do mês sobre igual período de 1996. "A partir de hoje (ontem), o movimento deve aumentar ainda mais." No Iguatemi, as lojas registraram nesta primeira semana do mês aumento médio de 7% em relação a igual período de 96. Waldir Chao, gerente-geral do shopping, diz que os lojistas esperam vender neste mês 10% a mais do que em junho de 1996. Ponte atrapalha venda A Sellinvest do Brasil, dona das lojas Vila Romana e VR, informa que as vendas fora de São Paulo aumentaram de 30% a 40% no final de semana, enquanto não houve reação nas lojas de São Paulo. "A ponte quebrada (dos Remédios) prejudicou nossas vendas. Muitos paulistanos se sentiram ilhados", afirma Roberto Luiz Perez, presidente da Sellinvest. Texto Anterior: Geada no sul de MG ameaça safra de café Próximo Texto: Bovespa sobe 0,54% com recorde em NY Índice |
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