São Paulo, terça-feira, 10 de junho de 1997 |
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Mágico atuou e dançou em show intimista na Broadway, em NY
CLÁUDIA TREVISAN
As pessoas que chegaram atrasadas ao show foram responsáveis pela primeira gag de Copperfield. O mágico interrompeu o espetáculo, se dirigiu aos retardatários, e começou tudo de novo. Logo depois, mais retardatários -e nova repetição. Nos dois casos, os risos foram inevitáveis. "Dreams and Nightmares" foi considerado o show mais intimista de Copperfield. Primeiro, porque foi apresentado em local menor que o usual. Mas, principalmente, por fazer referências à história do próprio Copperfield. O espetáculo de Nova York começou com um Copperfield pequeno, representado por um menino de dez anos. Imagens da infância do mágico foram projetadas durante o show. Uma das principais referências é o avô de Copperfield, incentivador de sua paixão pela mágica. Foi o avô que o ensinou o segredo do truque com cartas, o primeiro que aprendeu, na infância. Imprevisto O primeiro número de impacto do show foi o da imensa serra elétrica que "corta" o corpo de Copperfield ao meio. Há um toque de humor, já que, aparentemente, o número era outro: o mágico tinha de se livrar de uma camisa de força, mas algo "imprevisto" acontece. Espere para ver. Durante o show, Copperfield foi auxiliado por duas (ou seriam três?) partners, quase sempre lânguidas e sensuais. O público foi chamado frequentemente ao palco para participar do show. O mágico também desceu à platéia para truques menos grandiosos, como a junção e separação de anéis. O ápice do espetáculo foi o número preferido de Copperfield -voar-, que ele diz ter desenvolvido durante sete anos. Uma voluntária da platéia subiu ao palco para "voar" com o mágico. Nos braços de Copperfield, a moça passeou pelo palco do teatro, olhando a platéia de cima. Quando voltou ao chão, estava em pranto. Texto Anterior: Ilusões de Copperfield chegam a SP Próximo Texto: Evento comemora os cem anos de Piolim Índice |
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