São Paulo, quinta-feira, 12 de junho de 1997 |
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Juiz deixa um poodle morar em prédio no centro de SP
RICARDO FELTRIN
O conselho de moradores do edifício Jocida, de classe média, havia determinado que o administrador financeiro Clóvis Gomes, 30, teria de levar embora a poodle Kika, 7. Afirmavam que uma resolução interna do condomínio não permitia a presença de animais. Kika morou clandestinamente no edíficio de 1995 a janeiro deste ano, quando foi descoberta por outros moradores. "Quando tínhamos de levá-la para passear, Kika entrava em uma cestinha coberta. Ela teve de aprender isso", diz Gomes. Depois que foi descoberta, Kika virou "animal non grato" no Jocida. O conselho passou a multar Gomes e sua mulher, Marcia, mensalmente. As multas chegaram a R$ 1.000 e foram pagas. Agora, com a sentença em primeira instância, a família Gomes afirma que quer reaver todo o dinheiro pago. O condomínio vai recorrer da decisão. Enquanto isso, o animal fica com os donos. Kika não é a única rejeitada pelos moradores do prédio da rua Tatuí. Lá, outro poodle está ameaçado. Hagop Momdjian também precisará ir à Justiça para continuar com seu poodle de estimação. A decisão sobre o caso vai sair ainda este mês, também na 38ª Vara. Texto Anterior: Triturador esmaga perna de operário Próximo Texto: Faxineira é presa em MG por fazer aborto; Funcionário é morto a tiros na rodoviária; Mulheres conseguem reintegração à PM; Pesqueiros de SC desaparecem no mar; Taxistas protestam por morte de colega; Dersa apreende nove caminhões em estrada Índice |
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