São Paulo, quinta-feira, 12 de junho de 1997 |
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Bolívia investe e espera lucro
RODRIGO BERTOLOTTO
Os hotéis de Santa Cruz de la Sierra estão praticamente lotados, o que contrasta com a situação das outras sedes, principalmente La Paz e Cochabamba. Depois do empate em 1 a 1 com a Venezuela pelas eliminatórias, a seleção boliviana teve uma recepção apática de sua torcida e sofreu críticas da imprensa. Por isso, ontem os jogadores anfitriões decretaram uma "greve de entrevistas". Também alguns dirigentes decidiram não aparecer na Copa América. Além de João Havelange (presidente da Fifa), Nicolás Leoz, máximo dirigente sul-americano, também não veio à Bolívia, o que só deverá acontecer na próxima semana. Para organizar a Copa América, a Bolívia contou com a ajuda de seus vizinhos. Por exemplo: os exames antidoping dos jogadores serão analisados na Universidade do Chile. Por outro lado, os cortadores de grama para os estádios vieram do Brasil. Mas houve queixas. "Ele é fácil de transportar, mas não podemos fazer desenhos no gramado para embelezá-lo", disse o engenheiro agrônomo Daniel Tapia. O comércio não tem problemas com os brasileiros. "Hoje tripliquei o dinheiro. Consegui uns US$ 15 na frente do hotel do Brasil", afirmou o vendedor de laranja Alberto Gutiérrez. Os taxistas também estão lucrando com os visitantes brasileiros. A corrida de táxi em Santa Cruz de la Sierra é barata: US$ 1. Isso porque para trabalhar de taxista só é preciso colocar uma placa no carro, que não tem taxímetro. O Folha Informações, 0900-78-0316, oferece a partir de hoje boletim por fax da Copa América. Ao acessar a opção futebol internacional, o usuário poderá receber fax com a tabela da competição, os principais artilheiros e todos os ganhadores da Copa. O serviço funciona em todo o país e custa R$ 1,60 por minuto Texto Anterior: Mundo boliviano Próximo Texto: Bilardo vê importância na competição Índice |
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