São Paulo, quinta-feira, 12 de junho de 1997
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Acordo pode garantir que França assine pacto sobre moeda única

Comissão Européia vai propor declaração sobre emprego

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O Pacto de Estabilidade, sobre a adoção do euro, a moeda única na União Européia, deve mesmo ser assinado na próxima semana, como estava previsto.
Na segunda-feira, o ministro francês das Finanças, Dominique Strauss-Kahn, provocou uma grande confusão, ao pedir mais tempo para estudar o assunto.
Ontem, Strauss-Kahn disse que procura uma solução urgente para a questão. Mas insistiu em que só assina o documento se houver maior ênfase no crescimento econômico e na geração de empregos.
A assinatura está prevista para a reunião de cúpula da União Européia, dias 16 e 17, em Amsterdã, capital da Holanda.
O Partido Verde, que participa do governo francês, fez ontem um apelo para que o primeiro-ministro Lionel Jospin não assine o Pacto de Estabilidade.
O documento trata de medidas a serem adotadas para que os países cumpram as condições para a adoção do euro, em 1999.
A condição mais controversa é o limite do déficit público a 3% do PIB. A França não quer adotar novas medidas de austeridade para reduzir o déficit, devido ao efeito negativo sobre o emprego.
O presidente da Comissão Européia, Jacques Santer, deve viajar hoje para Paris, onde se encontrará com o presidente francês, Jacques Chirac, e com Jospin.
Santer disse ontem que o Pacto de Estabilidade deve ser assinado como previsto, com uma resolução "à parte", que "responda às preocupações da França": os países assinariam também uma resolução se comprometendo em desenvolver o capítulo social e a coordenar políticas econômicas.

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