São Paulo, domingo, 15 de junho de 1997
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'Mercado emergente' faz Brasil ter etapa do circuito Ironman

Objetivo é o lucro com vendas de relógios a protetores em 98

DA REPORTAGEM LOCAL

Acontece hoje, em Porto Seguro, Bahia, o 7º Triatlo Pão de Açúcar/Rexona, com participação de 194 atletas, entre brasileiros e estrangeiros de 11 países.
Na prova deste ano, os competidores terão que percorrer 2,5 km nadando, 120 km pedalando e 28 km correndo.
As distâncias correspondem a dois terços das percorridas no Ironman Havaí, o maior evento de triatlo do planeta, disputado desde 78 e que acontecerá em outubro.
Acordo firmado entre a Djan Madruga Empreendimentos, empresa de marketing esportivo, e a Ironman Properties, firma que promove as mais importantes competições de triatlo no mundo, tornará a prova brasileira parte integrante do circuito Ironman.
Com essa decisão, o presidente da Ironman Properties, David Yates, 37, afirma apostar em "um mercado forte e emergente". O retorno financeiro virá, segundo ele, com a venda de produtos Ironman a partir do próximo ano.
"Não tínhamos uma grande etapa na América do Sul", disse Yates. "O Brasil foi escolhido porque é maior do que todos seus vizinhos."
A partir do ano que vem, a disputa em Porto Seguro terá 3,8 km de natação, 180 km de ciclismo e 42 km de corrida, distâncias das grandes provas Ironman.
Yates afirma calcular em 500 mil o número de praticantes de triatlo no mundo -3.000 deles estão no Brasil, de acordo com o ex-nadador e empresário Djan Madruga.
Toda a linha Ironman (relógios, maiôs, bicicletas, meias, tênis, protetores solares) será vendida por meios a ainda serem definidos. "Queremos relações com empresas brasileiras", declarou Yates.

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