São Paulo, domingo, 15 de junho de 1997 |
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Sentença acende debate
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Os EUA são o único país industrializado que mata para punir. Só 16% de seus cidadãos, segundo pesquisas, se opõem a ela. Mas, na elite, sua defesa é cada vez mais escassa. Pesquisas mostram que ela não diminui a criminalidade. O custo de executar um condenado (US$ 2 milhões em média) é maior do que o de mantê-lo preso (US$ 800 mil por 40 anos). Novas tecnologias têm mostrado como muitas pessoas são condenadas erradamente e que punidos com morte não vêem a injustiça reparada. O argumento que sobra é o sentimento de vingança, tão invocado no caso de Oklahoma. Esta não é uma racionalidade que pretensos sofisticados se sintam confortáveis em defender. Mas a maioria ainda se satisfaz com ela. Quando a sentença foi anunciada, em Oklahoma City houve aplausos. Como se houvesse algo a se comemorar. (CELS) Texto Anterior: McVeigh tem diversas opções de recurso Índice |
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