São Paulo, domingo, 15 de junho de 1997
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Novas confecções ainda têm espaço

SIMONE CAVALCANTI
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Por abranger vários mercados e estar em crescimento, o setor de confecções ainda tem espaço para novas marcas. Mas os cuidados devem ser levados em conta. "Os produtos têm de ser diferenciados", afirma Rubem Novaes, 51, consultor do Sebrae.
Ele diz que, antes de iniciar o negócio, é importante visitar confecções para ver como é o trabalho -e se ele se condiz com as expectativas do empreendedor.
O empresário deve ainda fazer uma coleta de dados para sentir a carência de determinado produto.
Definido o segmento em que se pretende atuar, é preciso encontrar o ponto comercial. O investimento em máquinas e equipamentos varia de R$ 10 mil a R$ 15 mil.
As máquinas de corte e costura custam de R$ 500 a R$ 900. Mesas para escritório e acabamento das peças vão de R$ 70 a R$ 150.
As cadeiras podem ser encontradas por R$ 40. Já os armários com prateleiras saem por R$ 80. O gasto com "miudezas" -linhas, agulhas, tesoura, alfinete etc.- fica em torno de R$ 200. Segundo Novaes, o retorno do investimento pode demorar dois anos.
Para as confecções que pretendem também abrir uma loja, o investimento é maior: R$ 25 mil.
Os R$ 10 mil a mais vão para a reforma do imóvel, que vai personalizar o local, além dos gastos com balcão, prateleiras, provador, cabides, linha telefônica, fac-símile e microcomputador.
A linha telefônica chega a custar R$ 3.800, dependendo da região. O preço do aparelho de fac-símile é de R$ 500, em média.
Já um microcomputador pode ser encontrado por R$ 3.000.

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