São Paulo, terça-feira, 17 de junho de 1997 |
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Maluf é convidado a depor
OSWALDO BUARIM JR.
Apesar da definição, a dificuldade foi fazer com que o documento chegasse às mãos do ex-prefeito. Ao tentar enviar o convite (forma encontrada para que Maluf comparecesse à CPI sem o constrangimento da convocação) por fax, a secretaria da CPI foi informada de que os aparelhos do escritório do ex-prefeito estavam quebrados e de não há fax em sua casa. O convite foi enviado por Sedex. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) pediu que um mensageiro entregasse o documento no escritório do ex-prefeito ou na casa de Maluf. Houve intensa negociação até que o presidente da CPI, senador Bernardo Cabral (PFL-AM), assinasse o convite. O ofício estava pronto desde a semana passada, mas Cabral disse que não assinaria o documento porque o líder do PPB, Epitácio Cafeteira (MA), seria portador do convite a Maluf. Cafeteira disse achar que Maluf estava dispensado do depoimento depois que o atual prefeito e ex-secretário das Finanças, Celso Pitta (PPB), assumiu perante a CPI a responsabilidade pela emissão dos títulos. "Não nego que o Maluf seja o responsável, mas eles não estão atrás de responsabilização jurídica, e sim de repercussão política", disse Cafeteira sobre Requião e Eduardo Suplicy. Cafeteira também reclamou da insistência de Requião em convocar Maluf, uma vez que o próprio relator já disse que não pretende mudar seu relatório após o depoimento de Pitta. Texto Anterior: O que Covas terá de explicar Próximo Texto: 'Interventor' diz que cobrará usineiro Índice |
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