São Paulo, sábado, 21 de junho de 1997 |
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Marquinho Chedid vence outra
MÁRIO MAGALHÃES
Anteontem, ele escapou de cassação na Câmara, por acusação de receber propina para facilitar os depoimentos de donos de bingos na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investigava esse setor. Ontem, na sede da CBF, Chedid comemorou a volta do seu Bragantino à primeira divisão do Brasileiro, apesar da última colocação do time no campeonato do ano passado. "O Bragantino já tinha a equipe montada para o campeonato", afirmou o deputado e dirigente do time de Bragança Paulista (SP). Ele não assistiu à reunião da diretoria da CBF, onde estava seu pai, Nabi Abi Chedid, vice-presidente da entidade. Defesa Nabi defendeu o seu Bragantino e o Fluminense -a decisão da diretoria foi unânime. "Sempre propus salvaguardas para os maiores clubes não descerem para a segunda divisão. Cair não faz parte da cultura do brasileiro, ninguém gosta de descer", afirmou o vice-presidente da CBF. Um funcionário da entidade disse que, durante a reunião, o diretor jurídico da CBF, Carlos Eugênio Lopes, telefonava para o presidente do Fluminense, Álvaro Barcelos, contando detalhes. Lopes, chamado de "Carlô" pelos amigos, é sócio-benemérito do Fluminense. (MM) Texto Anterior: Rivais citam uísque e jiu-jitsu Próximo Texto: Clubes paulistas são contra 26 Índice |
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