São Paulo, sábado, 21 de junho de 1997
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PP acredita em manobra

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O direitista PP (Partido Popular), no poder na Espanha desde o ano passado, reagiu com cautela ao anúncio da saída de González da liderança socialista.
Algumas lideranças do partido do premiê Aznar afirmam que o gesto de González serviria para minar o poder de seus adversários dentro do PSOE -em especial o vice-secretário Alfonso Guerra.
"Depois de toda a polêmica que precedeu o congresso do PSOE em relação à saída de Alfonso Guerra, o anúncio de González parece um comportamento com o qual ele quer dar o exemplo ao vice-secretário", disse o deputado Rafael Hernando, número três do PP no Parlamento.
Se essa foi a intenção do líder socialista, parece ter dado certo. Alfonso Guerra deu a entender, durante uma conversa com jornalistas após o anúncio de González, que não pretende concorrer ao cargo de número dois do PSOE.
Desde a queda de González, em 96, ocorre uma batalha dentro do PSOE.
No meio deles, o grupo de Guerra, mais à esquerda.
Tanto os "felipistas" quanto os "renovadores" querem a saída de Guerra. Em entrevistas recentes, o vice-secretário falava em "conspiração".

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