São Paulo, terça-feira, 24 de junho de 1997 |
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Economia preciosa O ex-senador paranaense José Richa (PSDB) sempre teve fama de pão-duro entre seus colegas de parlamento. Uma das histórias que contribuíram para essa reputação aconteceu no dia da votação da duração do mandato presidencial, na Constituinte, em 1988. A votação foi polêmica. As galerias estavam lotadas e havia muito papel picado no chão. Na confusão, Richa perdeu um botão do paletó. Voltou ao gabinete reclamando. Uma assessora argumentou: - Não tem nada, é um botão só. A gente compra outro. O senador olhou para a roupa, pensou, e depois disse: - É um botão especial, não vou achar igual. Vou ter que trocar todos os outros também. Depois de alguma hesitação, ele pediu encabulado: - Não daria para você procurar o botão perdido para mim? A contragosto, ela foi. E, desafiando a probabilidade, uma hora depois voltou com o botão. Texto Anterior: Ponto de honra; Faroeste caboclo; Dançando com o inimigo; Jogo de ocasião; Desfazendo intrigas; Disputa estudantil; Efeito Mombaça; Enchendo a bola; Maioria liberal; Visão evangélica; Oposição católica; Mão invertida; Dilema petista; Compasso de espera; Venda liberada; Visita à Folha Próximo Texto: Estatais gastam mais com propaganda na reeleição Índice |
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