São Paulo, sexta-feira, 27 de junho de 1997
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Convocação custará cerca de R$ 26 mi

Pauta de votação está definida

LUIZA DAMÉ
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A convocação extraordinária do Congresso, entre 1º e 25 de julho, vai custar cerca de R$ 26 milhões adicionais, só para pagamento dos salários dos parlamentares e funcionários, segundo cálculo de técnicos do Congresso. O ato de convocação, assinado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, chegou ao Congresso ontem à noite.
Deputados e senadores, além do vencimento bruto de R$ 8 mil, recebem mais dois salários -um no início e outro no final da convocação. Com o pagamento dos parlamentares, o custo extra será de R$ 8,208 milhões (deputados) e R$ 1,296 milhão (senadores).
Na Câmara, segundo a estimativa, o custo extra com a folha de pagamento dos servidores será de R$ 9,5 milhões. No Senado, segundo a Diretoria Geral, R$ 7 milhões.
O cálculo preciso do custo com pessoal só poderá ser feito quando forem definidos o número de servidores que vão trabalhar e os critérios para pagamento.
Nas convocações anteriores, a remuneração dos servidores foi calculada proporcionalmente ao salário e aos dias trabalhados.
A pauta do Senado inclui: reforma previdenciária, projeto sobre punições a agressões ao meio ambiente, projeto de Previdência complementar com incentivos fiscais e regulamentação da quebra do monopólio estatal do petróleo.
Estão na pauta, ainda, a regulamentação do Estatuto dos refugiados de 1951, a Lei Geral das Telecomunicações, o projeto que inclui no currículo escolar o ensino religioso e o projeto que prevê subsídios para produção de borracha.
A pauta da Câmara têm seis propostas: reforma administrativa, projeto que dispõe sobre o regime constitucional dos militares, prorrogação do FEF (Fundo de Estabilização Fiscal), Código de Trânsito, Lei Eleitoral e projeto que cria o Sistema Financeiro Imobiliário.
O ato permite que a CPI dos Precatórios, no Senado, continue funcionando. A CCJ poderá analisar os processos de cassação dos mandatos dos deputados.

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