São Paulo, sexta-feira, 27 de junho de 1997 |
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Abertura de contas pode ter mudanças Liderança do governo é contra LUCIO VAZ
O líder do governo na Câmara, Luís Eduardo Magalhães (PFL-BA), é contra esse procedimento. "Isso vai misturar a conta de campanha com a conta pessoal do candidato. Vai impedir o controle das doações", disse. Os dois discutiram sobre o tema em reunião com o vice-presidente da República, Marco Maciel, no Palácio do Planalto. Maciel pediu para o relator detalhar na lei os limites da ação do presidente da República na campanha. Apolinário pretende exigir a abertura de contas específicas apenas nas campanhas majoritárias, para presidente da República, governador e prefeito, onde o volume de recursos movimentado é maior. A movimentação bancária dos candidatos a cargos proporcionais ficaria totalmente liberalizada. "Quem quiser pegar um cheque de doação e descontar na boca do caixa, pode. Se quiser botar na sua conta, pode", afirmou. Registro de doações Para o relator, o importante é o registro das doações na Justiça Eleitoral. "A conta específica não vai garantir a honestidade do candidato. Se ele quiser, vai depositar só a metade da doação." Apolinário disse que, nas últimas eleições, muitos candidatos gastaram mais do que as quantias depositadas nas contas de campanha. "Sempre pode ter o caixa dois. Mas temos que fazer a lei considerando que todos são honestos." Luís Eduardo argumentou que a conta específica facilita o controle dos gastos do candidato. "Funciona como um balancete das doações de campanha. Se misturar com a conta pessoal do candidato, como será feito esse controle?", questiona. Texto Anterior: Lula admitiu que conhecia caso Cpem Próximo Texto: Quércia diz acreditar em acordo no partido Índice |
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