São Paulo, sábado, 28 de junho de 1997
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Alencar teme fim de agências

WILSON TOSTA
DA SUCURSAL DO RIO

O governador do Rio, Marcello Alencar, disse ontem que quer discutir com o Itaú a permanência de agências deficitárias do Banerj, ameaçadas de fechamento, em cidades em que atua sozinho.
Alencar disse que o fim das representações do Banerj nesses municípios pode trazer impactos econômicos e sociais negativos.
"É bom que essas cidades se vejam asseguradas da presença de um banco, mesmo que o prefeito e o Estado tenham que compor, via convênios, a manutenção de serviços, de forma a justificar a existência dessas agências", disse.
Essas agências ficam em Mangaratiba, Engenheiro Paulo de Frontin, Rio das Flores, Laje do Muriaé, Quissamã, Varre-Sai, São José do Vale do Rio Preto, Aperibé, Duas Barras, São Sebastião do Alto, Sumidouro e Trajano de Moraes.
O governador disse que as especulações sobre as demissões no Banerj após a privatização constituem "um cultivo de todos os aspectos negativos" em fatos que deveriam ser anunciados como auspiciosos. Olavo Bueno, vice-presidente sênior do Itaú, já admitiu a possibilidade de demissões.
"Eu não acredito que o Itaú vá controlar essas agências todas do nosso banco com o espírito de demissão", afirmou Alencar.

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