São Paulo, sábado, 28 de junho de 1997 |
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Mulheres e Júlio César Chávez participam das preliminares
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
As duas lutadoras passaram a semana trocando palavrões. "Ela é uma louca, eu a odeio e quero deixá-la bem machucada", disse Christy Martin. "Vou encher a cara dela de porrada. Ela é uma vaca", rebateu Deshong. Na entrevista coletiva, Martin declarou que era a primeira vez que via sua adversária vestida adequadamente como uma mulher. "Nem no Harlem falam tanta besteira assim", brincou Tyson. "Estou admirado, não estou acostumado com mulheres usando este palavreado na minha frente", comentou Holyfield. Martin e Deshong já se enfrentaram duas vezes, com uma vitória para cada lado. Martin, que é empresariada por Don King, chegou a brigar com ele no início do ano, mas acabou fazendo as pazes. "Tivemos problemas, porque eu achava que ele estava me tratando de forma desrespeitosa, como se eu fosse um produto de segunda categoria. No final, acertamos os ponteiros", afirmou à Folha. Martin não quis revelar quanto ganhará pela luta de hoje, mas afirmou que é uma quantia inferior a US$ 1 milhão. "Eles não valorizam o boxe feminino como deveriam, mas estamos começando a abrir espaço. Logo, logo, nossas bolsas também vão melhorar." Chávez O ex-campeão mundial Júlio César Chávez também participa das preliminares. O mexicano enfrenta o desconhecido Larry Daniel La Coursiere, norte-americano, em um combate que não vale título. O mexicano promete uma "vitória espetacular", pois quer impressionar os promotores de lutas. (JCA) Texto Anterior: Holyfield é o favorito na luta Próximo Texto: O despertar do gol e a camisa do Taffarel Índice |
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