São Paulo, sábado, 28 de junho de 1997 |
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Outra história
JOSÉ HENRIQUE MARIANTE Não era para ser assim, mas Schumacher está conseguindo caminhar pela sombra em direção ao terceiro título.Além da chuva, que pode voltar a ajudar o alemão neste fim-de-semana, em Magny Cours, o piloto da Ferrari vem contando com uma certa inépcia do rival Villeneuve. O erro no Canadá, lamentado de forma teatral diante de sua torcida, não pode ser cometido por quem está na grande disputa -chegou a lembrar Hill. Mas o pequeno príncipe, de bobo, mesmo, não tem nada. E, enquanto não obtém o esperado sucesso nas pistas, aparece falando aos borbotões a uma imprensa ávida por novos fatos. Schumacher lidera o rival por sete pontos ou quase nada nesta altura do campeonato. Após dois circuitos que não lhe convém, França e Inglaterra, a F-1 abrirá série mais rápida na Alemanha, que deve favorecer os carros da Ferrari. No início do ano, o plano de Schumacher era exatamente esse. Não deixar os pilotos da Williams abrir e esperar pelo segundo semestre. Frentzen, que poderia melhor distribuir os pontos, ainda não vingou. Mesmo assim, uma série de equívocos da Williams e do próprio Villeneuve tiraram esse papel do alemão e até piloto da McLaren ganhou. O festival de poles da Williams comprova que a equipe ainda possui disparado o melhor carro. Ou seja, o problema é, sem dúvida, de mão-de-obra. Mas, como bem nota Schumacher, basta um dos dois acertar o braço de vez que esse festejado novo equilíbrio da F-1 irá para o espaço. Falando em equilíbrio, aliás, foi o que se viu naquela disputada última volta de Portland, na semana passada. Segundo a empresa suíça Omega, que faz a cronometragem da Indy, se a linha de chegada fosse dois metros antes, dava Gil. Não era, e o glorioso Blundell, quem diria, levou. Texto Anterior: O despertar do gol e a camisa do Taffarel Próximo Texto: Protesto; Recomeço; Mais um Índice |
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