São Paulo, domingo, 29 de junho de 1997 |
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POLÍTICA O que muda amanhã? O território passa a pertencer à China. O governador britânico, Chris Patten, deixa o cargo. Passa a existir a Região Administrativa Especial de Hong Kong, com um governador (Tung Chee-hwa) eleito em pleito indireto organizado por Pequim. O Legislativo eleito será substituído por um outro, provisório, também com membros indicados. Que garantias a China oferece de que manterá a democracia? A rigor, nenhuma. Pequim promete eleições para o Poder Legislativo, no próximo ano, e para governador, em 2007. As regras eleitorais serão fixadas pelos deputados indicados pelo regime comunista. Mas o Ocidente vem expressando dúvidas sobre as promessas da China de realizar eleições e tolerar críticas. Os partidos de Hong Kong continuam funcionando? Sim. Mas ainda não é certo qual será o grau de liberdade para a escolha de candidaturas. Como ficam a segurança e o poder militar? Ficam a cargo das Forças Armadas da China. Sua entrada foi a grande polêmica da transição. Na sexta-feira, Pequim anunciou que 4.000 homens -de um total estimado em 10 mil- entram no território seis horas depois da cerimônia oficial de devolução, numa clara demonstração de força. Hoje, estão lá apenas 196 homens. Outros 509 chegam quando faltarem três horas para a meia-noite amanhã, para garantir a segurança do presidente Jiang Zemin. Texto Anterior: Alvo da política 'um país, dois sistemas', Taiwan rejeita a fórmula de Hong Kong Próximo Texto: ECONOMIA Índice |
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