São Paulo, terça-feira, 1 de julho de 1997 |
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Fala de Tung é nacionalista
GILSON SCHWARTZ
Tung disse que se tratava de um dia especial porque depois de 156 anos de separação, China e Hong Kong "eram um só novamente", que isso é "motivo de orgulho", sobretudo porque a novidade está sendo anunciada a todo o mundo "em nossa língua". Tung usou a palavra "nação" 12 vezes em seu discurso, sem contar as referências a patriotismo, honra e orgulho. Ele fez um paralelo entre a história de Hong Kong e sua própria trajetória pessoal. Magnata hoje, ele quase foi à ruína. Pequim concedeu empréstimo de US$ 120 milhões à empresa de navegação da família. No discurso, Tung lembrou que ele próprio já havia experimentado "a dor e a frustração do fracasso". Tung fez ainda uma referência indireta às pretensões de expansão futura da China, dizendo que Hong Kong cumpria o papel de facilitar a "reunificação de toda a nação". Macau deverá ser reintegrada em 1999, mas as relações com Taiwan, por exemplo, continuam problemáticas. (GS) Texto Anterior: Conselho Legislativo provisório toma posse sob protesto dos democratas Próximo Texto: Transição burocrática e financeira continua Índice |
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