São Paulo, sábado, 5 de julho de 1997
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Nakano não será investigado

DA REPORTAGEM LOCAL

O procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, revogou anteontem recomendação de abertura de inquérito na Polícia Federal contra o secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Yoshiaki Nakano.
O inquérito, que seria instaurado para apurar o envolvimento do secretário estadual na emissão e negociação de títulos públicos para o pagamento de precatórios, foi recomendado pelo procurador-geral no último dia 13.
O pedido se referia à suspeita de prática de crime contra a ordem tributária.
Na ocasião, Brindeiro considerou que o depoimento prestado pelo secretário à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Precatórios era "veemente indício" de sonegação de tributos federais.
Além de Nakano, foi sugerida a investigação de mais 17 pessoas.
A revogação do pedido foi motivada pelas justificativas apresentadas pelo secretário. Em ofício enviado à Procuradoria Geral da República, Nakano declara que o Estado não efetuou pagamento de comissões e taxas de sucesso e não ordenou a compra, venda ou recompra de títulos.
O secretário ainda afirma que seu nome não é citado na parte criminal do relatório parcial da CPI.

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